Começa neste Domingo, no Vaticano, o Sínodo da Família.
Estarão reunidos 279 bispos de todo o mundo entre os 360 participantes.
Realce para a situação dos divorciados e a posição face aos homossexuais, que assumirá particular relevo.
No nosso entendimento há mais matéria a ser pensada e estamos crentes que não será descurada.
Neste século e face à realidade social, mergulhada no relativismo ocidental, o tema da Família carece de novo fôlego.
somos defenores de que os bispos deveriam exortar os párocos diocesanos para que a Família fosse tema permanente e cuidado ao longo do ano e não somente quando o calendário litúrgico ou os evangelhos de Domingo o lembram.
Hoje, na minha paróquia, face ao Evangelho deste Domingo, falou-se da Família.
Não vamos tecer considerandos se foi tratado pela rama, se poderia ser mais abrangente... isso fica ao cuidado da reflexão pessoal. Importa, isso sim, dizer que hoje falou-se da Família. Em boa hora!
Regressando ao Sínodo e pese embora o tema deva ser aprofundado na sua amplitude, há dois temas que a comunicação social insiste: a situação dos divorciados e a posição da Igreja face aos homossexuais.
A mesma comunicação social diz que os bispos encontram-se divididos. De um lado, os sectores reformistas e do outro, os conservadores.
O Papa - e bem - não pretende que a reunião magna fique refém destes dois temas mas eles, necessáriamente, serão discutidos. Conciliar posições parece ser a parte mais difícil.
Sem abrir a porta à revisão doutrinária, o Papa reafirmou no regresso dos EUA que defende uma atitude pastoral que seja inclusiva. Todavia, se os reformistas aplaudem a possibilidade de aggiornamento, os conservadores denunciam o que dizer ser uma cedência ao relativismo moral das sociedades ocidentais.
Não são apenas os bispos que se encontram divididos. Aqui e ali vamos percebendo a existência de tiques reformistas ou conservadores nos próprios sacerdotes e, naturalmente, nos leigos.
Também nós temos uma posição assumida face à controvérisia.
Do Sínodo, que se prolonga até dia 25, sairá um relatório.
O Papa comunicará na exortação apostólica da Primavera.
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