Homem e mulher são um só e nada os poderá separar, nem mesmo o dinheiro.
Quando um homem e uma
mulher, cada qual o seu trabalho e rendimento, amealham para si próprios, fazem
uma insanável distinção entre o que é de um e de outro, sem que se aperceberem
que tal é o início de muitas coisas que o tempo trará. A desunião, mais tarde
ou cedo, instalar-se-á.
Exemplos? Vamos a
isso!
Quem gasta mais dinheiro no talho? E na peixaria? E que culpa tenho eu que ganhes menos? Por que devo pagar mais? Por que devo pagar eu as contas do infantário? Que fizeste ao teu ordenado para a meio do mês não teres dinheiro? Se não gastasses tanto em cabeleireiros o frigorifico estaria cheio! Eu é que pago a totalidade da prestação da casa! Se não é pouco falta. Devíamos pagar na mesma proporção.
Chega?!?...
Eu… tu… eu… tu… eu…
tu… eu… tu… eu… tu… eu…
Que imagem passamos
aos nossos filhos? Claramente a prevalência do egoísmo. E eles aprendem
rapidamente.
Torna-se fácil deixar
o inimigo entrar através do egoísmo e deste “amor” desmedido ao fruto material
do trabalho. O dinheiro é bom e deve ser partilhado comummente e servirá para o
bem estar da comunidade. Mas até mesmo o dinheiro deve ser gerido com regras,
critério e amor.
Note-se que o
rendimento que existe é para todos e não deverá ocorrer destrinça entre o que é
“meu” e “teu”. Tudo é de todos. Ponto. Assim, viver-se-á a união.
Na nossa família existe uma única conta.
Na nossa família existe uma única conta.
Em rigor, as
dificuldades e os êxitos são de todos. Tudo é para todos.
É assim que
aprendemos a viver todos os dias. UNIDOS.
Com ou sem
dificuldades mas UNIDOS.
Somos Família, uma
Comunidade de Amor em que a interajuda nos fortalece e nos une cada vez mais.
Sobre este tema partilhamos a homília do Papa Francisco “«Idolatria» do dinheiro «destrói»."
Quanto a isto não haja dúvidas! E nenhum casal católico me venha justificar as contas separadas que não tem hipótese... Pena é, e sinal dos tempos, que agora o regime predefinido para o casamento civil seja a separação total de bens.
ResponderEliminarMuito boa tarde, Sr. João Santos.
EliminarAgradecemos muito o comentário. Efectivamente admitiu-se a possibilidade de estudar a alteração do regime supletivo de bens no casamento civil – a comunhão de adquiridos – para a separação total de bens. Não é ainda uma realidade. Sem prejuízo, compreendemos o enquadramento que fez no comentário.
FEM
"Mas até mesmo o dinheiro deve ser gerido com regras, critério e amor". Permita-me discordar da expressão "até mesmo". O dinheiro TEM de ser gerido com amor verdadeiro (e não com paixão), critério e regras. Quer queiramos quer não, ele faz parte do nosso quotidiano e não conseguimos viver sem ele. Está "sentado à nossa mesa" e, se não o colocarmos ao serviço, seremos escravos dele. E a única forma de fugir a essa maior ou menor escravidão é, em primeiro lugar, geri-lo com amor. Seguir-se-ão as regras e o critério, naturalmente. Se assim for e se em primeiro lugar estiver o amor, os comportamentos de contas separadas esvaziam-se de sentido. A seguir, ensinar aos filhos que o dinheiro não é um fim, mas um meio para amar. Se assim fosse em todas as áreas da nossa sociedade, seriamos naturalmente muito mais solidários..... Desculpe o comentário, mas fala a minha "deformação" profissional.... Bjs carla
ResponderEliminarOlá Carla!
EliminarNão tem nada que pedir desculpa.
Agradecemos muito o seu comentário que lemos atentamente e concordamos.
Um beijinho
FEM