Família em Movimento

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

A nossa Páscoa

Olá amigos, que esta Páscoa tenha sido bem vivida e muito feliz.

A nossa Páscoa foi muito boa, graças a Deus.

Fomos para fora cá dentro, isto é, fomos para o concelho de Figueiró dos Vinhos, numa Aldeia perto de Figueiró. Que bom que foi passar estes quase seis dias unidos, muito unidos.

Pese embora a existência da televisão, nunca por nunca parámos diante dela o que é óptimo sinal. Revela quão bem preenchidos os dias foram. Uma paisagem muitíssimo bela diante da qual as pirralhas pularam, brincaram, jogaram, correram, saltaram à corda.
O filho mais velho recolheu-se na leitura (um livro chatinho que a escola impôs), sem contudo deixar de brincar. Por ser mais velho afasta-se das brincadeiras das irmãs (tão natural e ao mesmo tempo a fazer com que pensemos como tudo passa rápido) e ajuda os pais ou brinca e trata do grande Verdi, que andou louco de alegria por ter tanto espaço para correr.


OS NOSSOS DIAS

Todas as manhãs fomos às compras ao hiper. No Sábado, ao invés, fomos ao Mercado e vimos, após tantos anos, a venda de coelhos, pintainhos, galinhas, flores, entre tantas outras coisas. Um mercado a sério!
No Domingo visitámos Vila Facaia mas não encontrámos quem quisemos encontrar, "a alemã" que vende pão de sementes e pão doce muito bons. Neste domingo de Páscoa não estavam e não trouxemos os bons pães para casa.
Depois das compras, um café e um bolo com preferêncoa para os "bom bocado", a "cornocópia" e a "trança" fabulosa com goiaba e queijo.

E claro, a par, vivemos intensamente o tríduo pascal.


A CELEBRAÇÃO DO TRÍDUO PASCAL

Fomos para cima na Terça-feira depois do almoço tendo chegado à Aldeia pelas 17:30H. Nada tínhamos para comer pelo que fomos comprar o jantar e o almoço de Quarta-feira e bebemos um belíssimo café no Renatos, onde compramos os famosos bolinhos.
Na Quinta-feira, pelas 20:30H, celebrámos a Última Ceia e Instituição da Eucaristia, numa celebração presidida pelo Padre José. Foi uma celebração bonita e "sem hora"! Por via disso a nossa filhota mais nova, adormeceu :))


Na Sexta-feira, pelas 15H, estávamos presentes para a Procissão que percorreu as ruas de Figueiró. Achámos interessante a primeira paragem diante da Igreja onde um sacerdote, de nome António, fez uma homilia durinha, chamado os bois pelos nomes. Estão a imaginar a abordagem aos temas fracturantes da sociedade portuguesa, sem peias? Pois assim foi.


Pelo que apurámos, o Padre António foi convidado a co-presidir com o Padre José (o pároco) às cerimónias e foram excelentes. O Padre António pertencia a uma congregação, não sabendo nós qual. Retomando, prosseguiu a Procissão sempre acompanhada por centenas de pessoas, a banda filarmónica, os bombeiros e civis, sendo que estes carregaram os dois andores (Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores). Foi uma excelente manifestação do povo de Deus.

A comunidade esteve sempre presente. A Igreja esteve sempre cheia o que nos encheu de alegria. As pessoas foram acolhedoras e atentas. Lembramos particularmente uma senhora que por saber que ali não pertencíamos, cuidou de nos dar informações e ajudar a integrar a comunidade.

Por  último, a Vigília Pascal, celebrada novamente pelos sacerdotes José e António. A Igreja estava muitíssimo bem composta, atendendo a que a celebração iniciou às 22 Horas e as pessoas têm sempre a possibilidade de ir à Missa no Domingo de Páscoa.
A nossa mais nova ficou a dormir na Aldeia com os avós. Nós irrompemos com Jesus naquela que foi a noite das noites... a noite ditosa em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus.  Eis um pequeno trecho do Exsultet que foi muito bem cantado (e muitíssimo sentido) pelo Padre António.

Uma palavra para a oração do Terço diário, sempre rezado, sempre rezado em família. 


O REGRESSO

Foram quase seis dias fabulosos, de grande amizade, de grande união, de família, de Deus.
Ontem, lemos um texto antes de jantar e vir embora, a olhar o imenso arvoredo que a Aldeia nos proporcionou.

- Que estás a pensar pai?
- Que amanhã, quando acordar, não irei ver este verde. Estou a despedir-me e a agradecer a Deus este presente.

Pelas 20:50 Horas deixámos a Aldeia e antes da meia noite estávamos em casa.

Glória a Deus por esta dádiva e a Nossa Senhora da Boa Viagem por nos ter guardado como tesouro seu. Saímos todos mais fortes, próximos. E sim, com melhor vida interior. Deus Se manifesta como quer, quando quer, da forma que quer e a quem quer. Se o Evangelho é causa de alegria e causa de mudança radical... que nos impede de o viver à séria e dar (pela Palavra, pelo exemplo, pela vivência, pela unidade familiar, pela abertura à vida, pela frequência aos Sacramentos, pela oração...), a quem ainda não teve a dita de O conhecer?

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