Família em Movimento

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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Ensinamentos do livro "Viver a Missa" - IV

O paramento que é próprio dos sacerdotes – sejam presbíteros ou bispos – é a casula. Enquanto a veste o celebrante reza «Senhor, que dissestes: “O meu jugo é suave a minha carga é leve”, fazei com que o suporte de maneira a alcançar a Vossa graça.»

Carregar o jugo do Senhor significa aprender d´Ele, estar sempre dispostos a ir à sua escola. D´Ele devemos aprender a mansidão e humildade. Olhando-O, a Ele que tudo carregou, que em Si sentiu a obediência, a debilidade, o sofrimento, toda a escuridão, então as nossas lamentações dissipam-se. O seu jugo é o de amar com Ele.

Não devemos considerar supérfluo o emprego de bons tecidos e adornos esmerados na confecção das casulas.
Fomentemos diariamente no nosso coração, antes de celebrarmos e participarmos na Santa Missa, os actos de desagravo e de humildade com espontaneidade de coração e aos nossos lábios a necessidade de pedir perdão – sem desassossegos nem escrúpulos, que o Senhor não quer – conscientes de que nunca estaremos tão preparados como conveniente.

São Tomás de Aquino preparava assim a Santa Missa com esta oração: “Ó Deus Eterno e Todo-Poderoso, eis que me aproximo do Sacramento do Vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo. Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade; pobre e indigente, ao Senhor do Céu e da Terra.”

Não é reverência deixar de comungar, se estás bem preparado. – Irreverência só é recebê-l´O indignamente.

Reze antes de se iniciar o Santo Sacrifício: “Ó Mãe de bondade e misericórdia, Santíssima Virgem Maria, eu, miserável e indigno pecador, a Vós recorro de todo o coração e com todo o amor, e vos suplico que, assim como vós estivestes de pé junto ao vosso Amabilíssimo Filho pendente da cruz, me assistais também a mim, mísero pecador, e a todos os sacerdotes que hoje na Santa Igreja oferecem o Santo Sacrifício. Auxiliados pela vossa graça, possamos nós apresentar à suprema e indivisível Trindade a Vítima verdadeiramente digna de Lhe ser oferecida. Ámen.


FEM partilha breves trechos salteados (ipsis verbis ou adaptados por nós das partes que entendemos mais importantes), do livro Viver a Missa de Mons. Javier Echevarría, resultante da necessidade de compreender o itinerário espiritual que se segue de perto o desenrolar dos ritos litúrgicos, permitindo conhecer, por um lado e meditar, por outro. Em Portugal a edição do livro pertence à Lucerna.

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