No decorrer da tarde de ontem visitámos amigos e família, pessoas que amamos e que a correria do dia a dia parece querer afastar das nossas vidas.
Nunca há tempo, caramba. Nunca há tempo...
Mas o tempo é demasiado curto para se amar. Demasiado curto e finito. Deus pode chamar a Si sem que tenhamos amado bastante.
Foi comovente e confortante. Que bom foi levar alegria. Que bom foi levar-nos a nós mesmos.
Aqueles abraços iniciais e finais, os diálogos ocorridos, as memórias recuperadas que trouxeram gargalhadas e o sentimento de agradecimento a Deus por nos permitir fazer parte da vida destas pessoas valeram tudo. Que bom é Deus que nos dá tantos e bons para fazermos este caminho peregrino com mais sorrisos e alegria.
Foram e são os nossos companheiros de viagem. Eles que tanto deram nada nos exigem. Alegram-se em nos ver. É a sua alegria maior. Nada mais que a presença física de amigos e familiares para alegrar um coração puro e genuíno.
Foram e são os nossos companheiros de viagem. Eles que tanto deram nada nos exigem. Alegram-se em nos ver. É a sua alegria maior. Nada mais que a presença física de amigos e familiares para alegrar um coração puro e genuíno.
Queridos amigos, nunca se esqueçam dos vossos. São vossos.
Por outro lado, foi um ensinamento aos nossos filhos. Consignaram a sua tarde a estarem próximos. Não houve televisão, jogos, brincadeiras. Houve lugar para enriquecer a alma, humanizar e colocar em prática os valores cristãos.
No regresso a casa falámos com os nossos filhos sobre aquela tarde. Estar com os nossos, alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram foi uma pequena obra de misericórdia e Jesus ficou muito contente connosco, dissemos-lhes. Os meninos perceberam e ficaram felizes com uma tarde diferente e tão carregada de amor.
Um dia num Hospital, um médico, depois de dar alta a uma senhora, quis falar com a filha que nunca a visitara.
- Minha senhora, a sua mãe teve alta. Mas reparei que nestes dias em que esteve internada nunca recebeu visitas, nomeadamente a sua.
A filha respondeu:
- Sabe, Senhor Doutor, o mal da minha mãe é não ter família.
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