No dia de ontem fomos em família buscar o novo amigo de quatro patas.
Os nossos filhotes passaram o dia ansiosos, pois já haviamos feito uma visita no dia anterior e o desejo de ter o cachorrinho era enorme.
As meninas venceram o medo de cães inexplicável que as assombrava desde sempre, embora nunca nenhum lhes tenha feito mal.
O mais velho, ao contrário, há muito sonhava em ter um amigo de quatro patas.
O sonho realizou-se.
Fizemos uma lista de nomes e todos juntos decidimos o seu nome: VERDI.
O nome foi escolhido porque por cá, o pai e a mãe gostam de ópera e, por outro lado, a família é sportinguista. Assim, o nome assentou-lhe que nem uma luva.
Preparámos tudo a preceito. Comprámos uma caminha, tigelas, brinquedos e comida.
O mano mais velho tratou de lavar as tigelas, de tirar as etiquetas aos brinquedos e de arranjar uma caixa com um resguardo para transportar o amigo até casa.
Na hora de ir buscar o nosso Verdi, o entusiasmo era crescente e no caminho para a casa do criador rezámos o terço o que ajudou a acalmar a ansiedade da criançada.
Ao chegarmos ao destino já o Verdi nos esperava.
Entretanto, o criador preparou-o para o entregar cortando-lhe as unhas e perfumando-o.
Trouxemo-lo não sem que antes o senhor que cuidou dele desde que nasceu se despedisse. Este é o seu trabalho, mas confessou afeiçoar-se aos animais e sente sempre a partida.
O Verdi chegou a casa e a excitação foi total. Todos, sem excepção, ficámos atentos a todos os movimentos. Acarinhámo-lo muito e registámos as primeiras horas tirando-lhe fotografias.
A hora de deitar foi tardia, pois as crianças não queriam largar o amigo.
O nosso Verdi portou-se muito bem durante a noite e de manhã quando nos viu entrar pela porta da cozinha mostrou a sua satisfação por nos ver.
A esta hora faz as delícias das crianças da casa, que brincam com ele no quintal.
Sê bem-vindo à família, Verdi!
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