No último Natal, as
princesas cá de casa (talvez por influência da mãe) pediram ao Menino Jesus uma
máquina da costura. E Ele concedeu-lhes esse desejo.
Como tal, lancei mãos
ao trabalho de ensinar as meninas a costurar à máquina, já que à mão já vão
fazendo umas coisinhas!
Desde o Natal até
aqui andaram a experimentar as máquinas: coser a direito, unir um tecido a
outro, ajeitar o tecido conforme a máquina vai cosendo,… Enfim experimentaram
livremente!
Importa esclarecer
que a mana mais velha tem uma máquina a sério e a pequenina uma máquina a
pilhas, mas que cose.
Ontem, como não
tiveram escola, foi dia de fazermos um projecto de costura com um objectivo
definido.
Escolhemos os moldes.
A princesa do meio escolheu um mocho, porque o pai gosta muito de mochos e ela
quis que a sua primeira obra fosse para oferecer ao pai. A benjamim que gosta é
de ver o tecido a andar conforme vai carregando no pedal, escolheu um tecido
cheio de flores para coser à vontade.
A mana do meio
confessou estar nervosa porque queria fazer um mocho bem feitinho para ofertar
ao pai.
Recomendei-lhe que
estivesse tranquila porque estava a aprender. É bom que tenha esse cuidado de
fazer bem o que se propõe, mas o pai de certo que gostará do resultado final
seja ele qual for.
No final, o mocho
ficou lindo! E ela ficou maravilhada com o trabalho das suas mãos.
Disse-lhe que o
resultado magnífico tinha sido das suas mãos, mas o mais importante foi o amor
que ela pusera naquilo que estava a fazer para agradar ao pai que tanto ama.
Assim que o pai
chegou a casa correu a mostrar-lhe o presente que lhe fizera.
“A minha filhota surpreendeu-me. Por um lado pela
perfeição. Por outro, pelo critério. E conseguiu surpreender ainda um pouco
mais por me ter escolhido como preferência da sua primeira obra.
Cheguei muitíssimo cansado a casa e a necessitar de
injecções de paciência face ao dia que havia tido.
Gosto de mochos. Muito. Sim, pela minha vertente
académica.
A minha menina pediu para levar o mocho para a escola
no dia de hoje para mostrar à professora. Disse-lhe imediatamente que sim. É
importante que ela sinta gosto num trabalho bem acabado. Um trabalho bem
acabado pode e deve ser oferecido. Que a minha menina cresça com esta convicção
e alento de fazer bem e acabar bem. Um trabalho mal feito e acabado à pressa,
não tem valor porque não teve amor. Foi feito por ser feito. Vale zero. Outra
coisa é quando empregamos amor às coisas.
Um obrigado e um abraço apertado à minha menina
Pai”
Entretanto, a
pequenina fez uma encomenda à irmã: “Também quero um mocho! Cor-de-rosa e com
brilhantes!”
Aqui fica o resultado
de uma tarde de costura!
Que giro, a Clarinha também começou com um mocho, nos seus primeiros trabalhos de costura!!! Agora seguem-se os fatos de carnaval dos manos mais novos :) Parabéns pela criatividade na ocupação dos tempos livres dos filhos. Vocês ajudam a provar que as crianças não precisam de sair de casa para terem tempos livres de qualidade, nem precisam de ficar agarradas aos telemóveis e à televisão! Estamos em sintonia :) Ab Teresa Power
ResponderEliminarOlá Teresa!
EliminarObrigada pelo comentário.
Pessoalmente gosto muito de trabalhos de costura e as meninas vão pelo mesmo caminho. Temos passado umas tardes engraçadas agarradas à costura.
A culinária também ocupa algum dos nossos tempos livres!
Os tempos livres criativos tornam as crianças mais felizes, principalmente se forem acompanhados pelos pais.
Um beijinho
Já eu de costura percebo perto de zero, o que me impede de ensinar às minhas filhas (não posso transmitir o que não sei, não é?). Em relação à culinária, começo a dar uns passos um bocadinho mais soltos... Daqui a algum tempo espero partilhar alguma sabedoria com os meus filhos!
ResponderEliminarOlá Mimi!
EliminarPela forma divertida como se expressa, certamente transmite muitas coisas positivas aos seus filhotes.
Eu não tenho nenhum curso de costura ou de culinária apenas vou experimentando. Às vezes sai bem outras não!
Contudo, estas experiências em família são sempre divertidas quer corram bem ou menos bem.
Um beijinho