O ritual repete-se. Todos os Sábados têm um pequeno almoço diferenciado e diverso dos tomados na azáfama da semana.
A pirralha mais pequena levanta-se mais cedo e caminha para a porta do quarto dos pais e fica de vigia como quem diz "não deixo que adormeçam".
Concretizado o levantar é hora de prosseguir. A mãe leva o Verdi à rua e o pai veste-se e mete-se no carro para ir comprar o jornal Expresso, beber café e trazer os pastéis de nata para o pequeno almoço da família.
Quando chega a casa é a festa da pequenada, deserta por beber o "leite quentinho com um pastel de nata".
Bem sabemos que é coisa pequena. Mas a alegria nem sempre reside nas coisas grandes.
E tanto assim é que, enquanto eram escritas estas linhas, a filhota do meio veio dar um beijo com um sorriso e agradeceu o bolo. Respondemos que não tinha de agradecer pese embora gostemos de o ouvir pois educamo-los a serem agradecidos até nas pequenas coisas.
Reiteramos, a alegria não reside nas grandes coisas. Pequenos gestos de amor fazem bem mais. Estes pequenos almoços de Sábado são sempre prazerosos e o ritual é parte integrante. Até a espera pelo pai é gostosa. Pequenas coisas, grandes sorrisos. Tudo isto contribui para a harmonia da família.
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