O Evangelho deste Domingo é propício à meditação. Exorta-nos a ela.
Na verdade, interpela-nos. Quão gratos somos? Devemos lembrá-lo muitas vezes.
Mais logo, em família, meditaremos em casa sobre o Evangelho e concluiremos, certamente, coisas muito bonitas.
Devemos ser muito gratos. Porque o Senhor, pese embora nos mime muitas vezes, enche-nos e aquece-nos o coração.
«Quantas vezes Jesus não terá perguntado por nós, depois de tantas graças» 1
Deste Evangelho surtem quatro situações.
A primeira. Apresentaram-se a Jesus dez leprosos e pediram compaixão. Os leprosos eram excluídos da sociedade pois a lei obrigava-os ao isolamento dos demais mas Jesus não os evita.
A segunda. Dos dez leprosos apenas um regressou para agradecer sendo, além de curado, salvo.
A terceira que, cronologicamente antecede a segunda, refere-se ao facto de Jesus não curar imediatamente os leprosos. É um pormenor que não deve passar despercebido. Não, Jesus diz-lhes para se apresentarem aos sacerdotes para que, certamente, fossem declarados curados. Tal é um acto de fé e de enorme confiança em Jesus e na Sua palavra. Na verdade, foram curados no caminho. Que este acto de fé e confiança na palavra seja para nós enorme motivo de esperança.
A quarta e última situação é o facto de ser «significativo que fosse um estrangeiro quem voltasse para agradecer. Isso recorda-nos que, por vezes, cuidamos de agradecer um serviço ocasional prestado por uma pessoa desconhecida, e ao mesmo tempo não sabemos dar importância às contínuas delicadezas e atenções que recebemos doa mais próximos». 1
1 Francisco Fernandez Carvajal
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