Lembram-se deste post? Já lá vamos.
No Domingo estipulámos uma nova regra: a leitura do Evangelho ao jantar com meditação conjunta.
Assim foi. Ontem começámos esta prática que pretendemos se torne uma boa rotina.
Temos a noção que as coisas devem ser feitas paulatinamente até enraizar. Ou seja, não podemos quebrar abruptamente as rotinas do jantar sob pena do efeito ser contrário ao pretendido.
Assim, estipulámos 10 minutos de meditação. Apenas 10 minutos. Depois da meditação, voltamos à conversa e ligamos a televisão.
O compromisso foi igualmente que aqueles 10 minutos fossem intensos. Todos concordaram.
A televisão foi desligada e foi efectuada a leitura do Evangelho. Depois os pais explicaram a parábola. No fim, cada um falou sobre o que entendeu e apreendeu.
O que conseguimos com esta prática? Conseguimos que os nossos filhos também leiam o Evangelho do dia, conheçam o Novo Testamento e Jesus e rezem. Simples...
Testemunhamos: foi uma excelente experiência. Todos falaram, comentaram e estiveram atentos. Todos respeiteram a opinião dos demais. Os pais fizeram o seu papel de educadores e complementaram o que se ia dizendo.
Voltamos agora ao começo desta publicação. Lembram-se do post? Pois bem. No fim da meditação, a nossa filhota mais velha disse-nos assim:
- Vocês sabem que a minha Colega X estava na Missa?
- Quem é a tua Colega X?
- Vocês lembram-se de eu rezar o Terço nos intervalos da escola com o meus Colegas?
- Sim.
- A X disse que gostou tanto que pediu à mãe para ir para a catequese e vai ser minha Colega também no grupo de catequese. Este Domigo vi-a nos bancos da frente e perguntei-lhe hoje "o que estava a fazer" e respondeu-me o que vos disse.
- Graças a Deus! Estás a ver? São esses tesouros que Jesus prtende que acumules (de acordo com o Evangelho de ontem).
Note-se: se não tivese havido aquele momento de recolhimento, provavelmente esta notícia não tinha sido transmitida porque não teria havido ambiente que potenciasse a mesma. E isto é relevante.
Ficámos felizes pelo facto daquele gesto simples e simultâneamente ousado de rezar o terço numa escola ter mexido com aquela coleguinha que aqui chamámos de X.
Bem dizia SJM: Deus e Audácia!
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